sexta-feira, 26 de novembro de 2010

O que o esporte realmente ensina?


Todos nós quando criança em época de colégio temos uma vivência nos esportes, por mais rápida que seja ela. No conteúdo programático dos colégios, seja ele particular ou público, existe uma quadra de esportes para educação física.

Recordando dos meus tempos de colégio e analisando os alunos que já ensinei desde o início da minha carreira, observo 'descaradamente' a real personalidade dos alunos durante as brincadeiras e competições que desenvolvi dentro das diversas instituições que trabalhei e trabalho atualmente.

Não sei exatamente dizer com quantos anos um indivíduo concretiza sua personalidade, mas o desenvolvimento psicológico da criança fica muito susceptível à drásticas mudanças de comportamente em uma "situação problema" nos jogos coletivos.

Quando uma equipe está perdendo o jogo pode-se observar quem "chama a responsabilidade para si próprio", quem apenas reclama e desestrutura psicológicamente os demais companheiros... esprírito de equipe - quem têm e quem não faz a mínima questão de trabalhar em equipe (muitas vezes torna-se uma pessoa egoísta não só para o esporte, mas para uma carreira profissional aternativa, impossibilitando-o de conseguir desenvolver trabalhos coletivos).

No esporte para uma pessoa competir profissionalmente deve ter um certo brio... sangue frio nas decisões a serem tomadas em situações críticas.

Nessa semana estive em uma situação onde fui ensinar um aluno a jogar tênis, mas quando chegamos na quadra, quando o aluno assistiu os demais tenistas jogando, ele se sentiu encabulado pela performance dos outros e desistiu de tentar aprender o esporte.

Nesse meio termo conversei a respeito para tentar convencê-lo em começar a praticar, sabendo que o início todos erram, e isso faz parte do princípio e didática de qualquer esporte. Observei uma reação contrária daquelas que esperava, então fui identificando que essa atitude o aluno já trazia da infância. Disse que deixou de praticar vários esportes e perdeu várias oportunidades até sua vida adulta, decorrente de um desempenho abaixo da média dos demais colegas, e se sentia envergonhado por isso.

Não sou psicólogo, mas é óbvio que o fator psicológico o deixou 'com um pé atrás' quanto à essas atividades.

Então eu te pergunto:

Até que ponto é interessante cobrar demais ou deixar muito a vontade seu filho em relação aos esportes?

A medida certa, creio eu, é conversar periódicamente sobre assuntos relacionados aos esportes, até porque, o principal convívio social entre os colegas de colégio está relacionado às aulas de Educação Física. Sendo assim, dá-se a importância de procurar o professor do colégio ou instituição e desmistificar o que a interdisciplinaridade julgou e julga até hoje. A grande verdade é que a disciplina Educação Física é fundamental para o desenvolvimento físico, psíquico e social de todo o ser humano.

No século XXI:

Ainda temos a questão do Bullying que está cada vez mais frequente no dia-a-dia nos colégio. Até que ponto isso também prejudicará uma prática desportiva?

Nenhum comentário:

Postar um comentário