segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Money talks.


O campeonato brasileiro chegou à sua última rodada. Depois de meses, no próximo domingo saberemos qual time será o campeão do ano.

O que está chamando mais a atenção nessas últimas rodadas é a mala branca e a mala preta. Não são tanto os lances dos jogos, os gols, as defesas, mas tem sido mesmo é quem não 'bota o pé' ou quem 'tira o pé' nos jogos. Muito da rivalidade entre as equipes, e ultimamente, o dinheiro que rola solto fora das quatro linhas do campo.

Na antiga disputa do campeonato brasileiro se classificavam os oito primeiros entre turno e returno, e depois o 1º enfrentava o 8º, o 2º enfrentava o 7º, e assim sucessivamente. Mudaram a forma de disputa porque diziam que não era justo o 1º fazer a melhor campanha e o 8º conseguir ter a chance de ser campeão, o que já havia acontecido com o Santos em 2002. Ficou em 8º e foi eliminando seus adversários que tiveram melhores campanhas na fase de classificação. Sagrou-se campeão com méritos, mas os cartolas resolveram mudar para não acontecer mais isso.

Então a lei era: quem ficar em primeiro, todos contra todos, será o campeão! É na teoria o melhor do campeonato, com o melhor elenco, mais unidos pela idéia de conquistar o título. Mas e quanto àqueles times que recebem mala branca/preta para entregar um jogo e facilitar o caminhos para certas equipes?

Tudo tem ficado mais chato nos últimos anos, tendo que lidar com esse tipo de coisa. As equipes se empenham mais em jogar fora do campo do que jogar dentro.

Já dizia o Roberto Carlos, ex-lateral esquerda da seleção: "na Europa isso gera rebaixamento do clube que recebe ou dá"...

...mas aqui é o Brasil.

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