sábado, 19 de junho de 2010

Tempestade cerebral sob controle.

ATENÇÃO: IMPORTANTES INFORMAÇÕES PARA PRATICANTES DE NATAÇÃO!!! (LEIA A MATÉRIA E ENTENDA OS COMENTÁRIOS AO FINAL DELA).

Na edição do dia 14 de Abril da Revista Veja, na matéria relacionada sobre Saúde, saiu uma reportagem sobre Epilepsia. Para as pessoas que não sabem exatamente do que se trata a doença, veja um trecho da reportagem abaixo:

"Tratamentos mais precisos e novas frentes de pesquisa estão mudando o perfil dos pacientes com epilepsia. Hoje, 90% deles conseguem se livrar das crises."
Reportagem: Adriana Dias Lopes - Veja

"...a crise de epilepsia é uma experiência aterradora. Sua vítima perde o controle sobre os movimentos, as sensações e os sentimentos..."

Isso que está escrito no início da reportagem é verdade, mas não há necessidade de pânico no momento do socorro à vítima.

Primeiramente, para esclarecer uma das principais dúvidas sobre o caso, se não a maior delas, a porcentagem de cura entre pacientes é de:



Levando em consideração que a doença tem cura, já podemos ficar aliviados em relação às incertezas. A vítima nunca sabe quando acontecerá uma crise, ou os sintomas são mínimos para previnir-se.

Antes de comentar sobre a doença na prática do esporte, gostaria de enfatizar sobre os primeiros socorros. Nunca deve-se colocar o dedo na boca da vítima pra desenrolar a língua. Não existe a possibilidade de enrolar a língua, sendo que ela está presa (anatomia) e a força exercida na mandíbula pela vítima poderá causar graves lesões à falange (dedo), ao ponto de fraturar (já aconteceram casos de mutilação - lenda ou não, melhor não ser um exemplo). A secreção que sai da boca é ocasionada pela contração dos músculos do corpo. Os músculos contém água, quando contraídos pelos estímulos do cérebro, essa água que está no músculo sai pela boca. O importante é apenas colocar a vítima deitada no chão de lado, para escorrer tal secreção.

No esporte:

É importante que o portador de epilepsia fique atento à prática de atividades aquáticas. Uma vez que uma crise ocorra na natação, hidroginástica, entre outras atividades aquáticas, a vítima simplesmente perde a consciência e a probabilidade de engolir água é ENORME. Houveram casos reais de vítimas fatais em piscinas, rios, lagos, mar, etc... portadores de epilepsia.

Fique atento ao seu aluno e faça uma anamnese clínica específica. Caso aconteça algum acidente, o professor esteja atento e preparado para os primeiros socorros. É de extrema importância esse fato (não digo apenas aos professores, mas aos familiares também - em momentos de lazer quando da ciência de alguém com a doença).

Caso queiram saber na íntegra a reportagem e desmistificar mitos sobre a doença, pode-se encontrar a reportagem no site da Veja (veja.com.br) na edição acima descrita ou nos pedir para enviar por e-mail: prorunning@prorunning.com.br

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